PSICOMOTRICIDADE E A APRENDIZAGEM
Ainda hoje, muitos educadores, não tem conhecimento do valor que a psicomotricidade tem para o sucesso escolar. Alguns relacionam somente com conteúdo programático de professores de educação física, com se todo o trabalho destes educadores não passasse de recreação, jogos, brincadeiras ...
Este pensamento permanece arraigado, principalmente nas escolas desprovidas de Educação Infantil, e pelo próprio sistema que não enfatiza, nas séries iniciais, a promoção do desenvolvimento psicomotor. O professor fica preso no processo ensino/aprendizagem, de tal forma assim explícita: eu tenho que ensinar meu aluno a ler e escrever e raciocinar.
Diante dos resultados de nomes mais renomados de pesquisadores e estudiosos dos processos de desenvolvimento humano, assim como dos processos do desenvolvimento cognitivo, tudo isso está intrinsicamente ligado ao processo de desenvolvimento psicomotor.
A criança que chega á escola, sem ter passado pela Educação Infantil, e com um desenvolvimento psicomotor falho ou incompleto, vai com certeza ter dificuldades de aprendizagem, o que não vai configurar uma deficiência intelectual, mas um trabalho que tem que ser feito com essa criança no sentido aperfeiçoamento/potencial.
A criança, cujo desenvolvimento psicomotor é mal constituído, poderá apresentar problemas na escrita, na leitura, na direção gráfica, na distinção de letras (ex: b/d), na ordenação de sílabas, no pensamento abstrato (matemática), na análise gramatical, dentre outras.
Estimular atividades corporais, para além da sala de aula, propiciando experiências que favorecerão a motricidade fina, auxiliariam os alunos de ritmo normal e os de aprendizagem lenta a vencer melhor os desafios da leitura e da escrita.
De acordo com Piaget, Vygotsky , Wallon, na análise de Negrine, o desenvolvimento da psicomotricidade acontece com a maturação, mas em qualquer idade o indivíduo pode ser ajudado no seu desenvolvimento psicomotor.
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